O impacto do Bloco na minha vida

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Fui alvo de muito preconceito e ódio, ofensas e abuso. E ao mesmo tempo, o Bloco defendia o meu direito de existir. Enquanto era condenada por alguns, o Bloco lutava pelos meus direitos. E, enquanto era repudiada por muitos, o bloco acolhia quem eu era e o que representava.

Foi o Bloco que lá esteve a lutar a minha luta e é ao Bloco que devo a minha lealdade. Marcou a minha vida e, desde então, que apoio o Bloco.

Mas não só por isso. O Bloco luta em nome de quem não tem voz, contra os “poderosos” para proteger quem mais precisa. O Bloco representa a igualdade, solidariedade, amor ao próximo, justiça, respeito, fraternidade.

Desde a sua fundação, em 1999, que o Bloco defende os mais fracos, os que desesperam, os descartados, os que ninguém quer ouvir.

O Bloco acolheu-me quando precisava, criou uma sociedade onde tenho a permissão de existir e tenho direitos, indo contra uma maré de preconceito e ódio. E isso é algo que nunca esquecerei.

E, da mesma forma que outros no Bloco lutaram para que eu tivesse direitos, agora sou eu a lutar, no Bloco, por quem vê os seus direitos ameaçados e se sente descartável. Em nome dos considerados invisíveis, indesejáveis e contra quem deseja reverter tudo o que foi alcançado.

É com orgulho que trilho este caminho ao lado de quem partilha os mesmos valores que eu, para que Portugal seja um país melhor, inclusivo e mais justo. E os poucos se tornaram muitos e, dessa forma, continuaremos a lutar por uma sociedade melhor.

Como afirmou Edmund Burke, “para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados”.

Obrigado Bloco de Esquerda.

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