Por teoria ou por instinto.

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Ao longo da minha carreira, desenvolvi um instinto apurado para identificar e abordar as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que surgem em diversos contextos, mesmo antes de conhecer formalmente a ferramenta SWOT (ou FOFA, em português). Como alguém com uma vasta experiência de vida e uma carreira multifacetada, tanto na área de tecnologia quanto em gestão de projetos, sempre fui guiado por uma intuição prática e uma capacidade de leitura de ambientes que transcende a teoria formal.

Na minha trajetória, desde os primeiros passos como programador Cobol até a minha atuação atual na área de Gestão de Projetos e/ou Developer Relations, sempre utilizei abordagens que hoje sei identificar como SWOT. No entanto, naquela época, eu simplesmente seguia o “cheiro”, confiando no meu feeling para tomar decisões estratégicas e operacionais.

Por exemplo, ao fundar e gerenciar empresas como TaNaObra, BrBoalt e Biosbug Informática, minha análise natural dos cenários e a capacidade de identificar pontos fortes e fracos, bem como as oportunidades de mercado e as possíveis ameaças, foram cruciais para o sucesso. Eu não chamava isso de SWOT, mas sim de bom senso e experiência de vida. Era como se eu tivesse uma bússola interna que me guiava nas decisões.

Hoje, com um entendimento mais formal e técnico, sei que minhas práticas intuitivas sempre seguiram os princípios da análise SWOT. Utilizava minhas experiências e observações para maximizar pontos fortes, como a habilidade de liderar equipes e inovar, e minimizar fraquezas, como a falta de certos recursos. Da mesma forma, sempre estive atento às oportunidades no mercado e vigilante em relação às ameaças, seja de concorrência, mudanças tecnológicas ou econômicas.

Na minha atual função de gestor de projetos, sou capaz de não apenas aplicar esses conceitos, mas também de explicá-los e documentá-los. Isso é fundamental para o desenvolvimento de roadmaps estratégicos e para a apresentação de planos detalhados às partes interessadas. Meu background em Developer Relations e em desenvolvimento web complementa essa capacidade, permitindo que eu me conecte com equipes técnicas e comunique claramente os objetivos e estratégias.

Portanto, apesar de minha abordagem inicial ter sido baseada na intuição e na experiência, hoje reconheço e valorizo o poder das ferramentas formais de gestão. A análise SWOT é uma delas, uma estrutura que agora posso nomear e utilizar conscientemente, mas que sempre esteve presente na minha prática diária de forma natural e instintiva.

Em resumo, a experiência de vida e a prática constante em diversos setores me ensinaram a navegar e a gerir com eficácia, mesmo antes de conhecer os nomes das ferramentas que utilizava. Agora, com um entendimento teórico e prático, estou preparado para integrar essas ferramentas formalmente nos processos de gestão, tornando minhas habilidades e intuições mais acessíveis e replicáveis para minhas equipes e projetos.