Intermarché força funcionários administrativos a trabalho presencial na sede da empresa em Alcanena

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A administração da cadeia de supermercados Intermarché, segundo denúncias que recebemos, está a forçar os funcionários com funções administrativas a regressar ao trabalho presencial, na sede da empresa, em Alcanena. Os trabalhadores e as trabalhadoras receberam indicação na semana passada de que deveriam retomar o trabalho nas instalações da empresa a partir de segunda-feira, dia 10 de maio. Esta decisão vai contra as regras em vigor, uma vez que o regime de teletrabalho continua a ser obrigatório pelo menos até 16 de maio, conforme previsto no âmbito do estado de calamidade instituído pela Resolução do Conselho de Ministros nº 45-C/2021, de 30 de abril.

Segundo os relatos, os trabalhadores estavam em teletrabalho desde dezembro e não houve qualquer justificação para que o trabalho presencial fosse retomado. A surpresa e indignação foi grande entre os funcionários, até porque as funções são compatíveis com o trabalho à distância, à excepção de uma pequena fração das tarefas que necessitam de algum acompanhamento em loja. A indignação é ainda mais forte devido à decisão ter sido tomada sem qualquer tipo de auscultação ou acordo com os trabalhadores. Ao contrário do que aconteceu no ano passado, em que o regime de rotatividade foi adotado pela administração.

O Intermarché, multinacional francesa do retalho, está presente em Portugal há cerca de três décadas, contando atualmente com mais de 250 lojas um pouco por todo o país.

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